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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Gênio da Guitarra + 17 Pessoas = Um megashow!!!

Dae Galera!!!
Segunda feira ótima com o tal estimado e idolatrado Sol brilhando na city of rain, mais conhecida como Joinville!!!
Essa notícia que apresento-lhes hoje não é tão fresca porém não pode passar em branco!!! Quem enviou-me foi o mestre da guitarra Allan Bastos, vocalista e guitarman da banda Karadura Blues Brothers e sinceramente, deixou-me bem triste tendo em vista a qualidade do evento que rolou em comparação com a verdadeira cultura brasileira!!! Aposto que se fosse um show de pagode, o lugar lotaria!!!...Infelizmente a cultura da boa música ainda não é apreciada pela população que deveria obrigatóriamente tê-la em sua cabeça!
Estas horas penso que o show foi organizado em uma região infeliz, tendo em vista que o mesmo teria mais sucesso em outro estado!!!
A matéria na íntegra pode ser conferida abaixo, escrita originalmente e com fotografias de Augusto Gomes do site IG.
Stanley Jordan toca para 17 pessoas em São Paulo!

O professor de guitarra Felipe Cavalcant, de 28 anos, passou boa parte do domingo em onibus e trens, mais precisamente 1 hora e meia do Morumbí até Guaianases, extremo oeste de São Paulo e tudo isso debaixo de uma intensa garoa.
Tudo isso para ver o americano Stanley Jordan, um dos maiores guitarristas de jazz do planeta.
Jordan foi a principal atração da mais recente edição da Quebrada Cultural. O evento, inspirado na Virada Cultural que acontece na região central, leva diversas atrações culturais à periferia paulistana, sempre com entrada gratuita. Neste final de semana, o festival aconteceu em dois locais: além de Guaianases, na zona leste, também no Grajaú, no extremo sul da capital paulista.
Era de se esperar que a presença de um dos maiores guitarristas do mundo, num show gratuito e numa área carente de atrações culturais, atraísse um grande público. Mas não foi isso que aconteceu na Praça de Eventos de Guaianases, nome imponente que batiza uma espécie de estacionamento às margens do Ribeirão Itaquera: pouco antes de sua apresentação começar, havia exatamente 17 pessoas na plateia. Isso mesmo, 17.
Felipe Cavalcanti era uma delas. Junto com os amigos Kátia Arteiro e Carlos Alberto, atravessou a cidade inteira só para ver o guitarrista. Eram parte da metade do público que claramente era fã de Jordan. A outra metade era formada por curiosos. "A gente queria que tivesse mais gente aqui. Mas quem está aqui, está de coração", afirmou o mestre de cerimônia da festa, pouco antes do show começar.
O professor de violão Wilson Sarmento, de 54 anos, tinha algumas explicações para o pequeno público. "Isso aqui foi muito mal divulgado. Eu mesmo só fiquei sabendo por acaso, quando procurava informações sobre um outro show", conta. Ele também teve dificuldades para encontrar o local da apresentação. "A sinalização está péssima. E olha que eu conheço bem essa região", criticou.
Uma integrante da organização do evento, que preferiu não se identificar, também apontou a divulgação insuficiente como principal culpada pelo fracasso de público. Outro fator importante, segundo ela, foi trazer um artista desconhecido da população da região. "Eu sei que isso pode parecer preconceituoso, mas o pessoal aqui só quer saber de pagode e rap. Aqui ninguém sabe quem é esse cara", disse.
O diagnóstico poderia fazer algum sentido se Stanley Jordan fosse a única atração da Quebrada Cultural. Mas, antes dele, apresentaram-se cantoras como Vanessa Jackson (vencedora da primeira edição do reality show Fama) e Quelynah (uma das estrelas da minissérie Antonia), e mesmo assim a plateia não passava das 50 pessoas.
Jordan, é importante dizer, comportou-se como se tocasse para um estádio lotado. É verdade que, às vezes, dava olhares desanimados para o horizonte. Mas mostrou um profissionalismo exemplar ao ajustar o som até que ele estivesse de acordo com sua vontade. O que levou cerca de 40 minutos e irritou produção e parte do público, mas fez com que sua guitarra fosse ouvida com clareza pelas 17 pessoas que ali estavam.
Ele tocou junto com dois brasileiros: Dudu Lima, baixista que o acompanha há algum tempo, e Ivan Conti (vulgo Mamão), um dos maiores bateristas do Brasil. O show durou pouco mais de uma hora, e teve como pontos altos as impressionantes versões de "Insensatez" e "Eleanor Rigby". Uma bela amostra da técnica única de Jordan, que toca as cordas de sua guitarra como se fossem as teclas de um piano.
No final, um sorriso tímido e nada de bis. Para os poucos e insistentes fãs, ficou a lembrança de um grande show e a expectativa de um longo caminho de volta para casa. Fonte: IG
Autor e Fotografias: Augusto Gomes

Lembro - me que conhecí o cara pessoalmente, especialmente porque em 2007 ainda era supervisor de Marketing de um certo conservatório musical de Joinville e dentro da escola existia uma das maiores e melhores bandas de Jazz da região ou talvez do estado!! A banda Dedo de Prosa roubou a cena nas Jam Sessions que rolava na cidade e foi convidada a tocar no palco principal do Joinville Jazz Festival em 2008!!! Envolvido diretamente com a rapaziada do Jazz, aprendí que shows de mestres como S.J. devem ser mais do que apreciado!! É aprendizado para a vida inteira!!! Enquanto em São Paulo Stanley Jordan toca de graça para 17 pessoas, em 2007 o ingresso custara R$40,00 e o palco do Joinville Jazz Festival era um espetáculo a parte contando com a lotação esgotada do Centreventos Cau Hansen e o gênio tapeando sua guitarra! Obs. Taping é a técnica que prevalece nas apresentações de S.J.
Sei que Jazz não é o forte do Blog, mas além de relembrar um ótimo momento musical que participei aqui em Joinville, fiquei bastante triste com a notícia de que gasta-se punhados de dinheiro para um supershow em um lugar (região) sem muita vontade de crescer culturalmente e elevar a inteligência musical!!!!

Não conhece Stanley Jordan??? Então veja-o em ação e diga-me nos comentários o que acha!!!!

Stanley Jordan e a crássica Starway to Heaven


Mestre Stanley Jordan e o outro mestre Jeff Healey

4 comentários:

Junior disse...

Isto é deprimente! Garanto que fosse o Racionais Mcs ou qualquer jeito, maneiro, muleke ou outra combinação ao seu gosto lotaria!

Marcão* disse...

Lamentavel.=/

Bom blog.

Eduardo R. Schmitz disse...

parecido com o show do Velhas Virgens em Chuville, não fui, mas quando tive a oportunidade de falar com o Paulão no show em Jaraguá, ele brincou dizendo que parecia festa fechada e estava torcendo para que na apresentação daquela noite tivesse mais gente assistindo do que em cima do palco!

_ disse...

Podescre rapaziada!!!..

Realmente a educação brasileira tem que ser revista!!
Sempre defendí que a cultura musical é influência direta para a boa educação de uma pessoa!!..

Enquanto isso vamos vendo até onde tudo isso vai chegar!!!

Abraço a todos e valeu pela visita!!
Continuem usufruindo do brógue da Hora!!!
Valeuuu
Doug